- Data de lançamento: 4 de janeiro de 2002 (EUA)
John Nash (Russell Crowe) é tido como louco, estranho e egocentrico. Mas a verdade é que esse personagem, inspirado no verdadero Nash, é um gênio da matemática que, aos 2o anos e poucos anos, após muitos rabiscos e rascunhos, acaba formulando um teorema que provou sua genialidade e o tornou aclamado no meio onde atuava. Porém nem só de louros viveu Nash, pois junto a sua genialidade, a esquizofrenia foi diagnostica. No entanto, anos de luta contra a doença e suas implicações, levam Nash a uma das maiores superações já vistas, afinal, ele ganhou um Prêmio Nobel.
O filme ganhador de 4 Oscars (Melhor Filme - Melhor Diretor (Ron Howard) - Melhor Atriz Coadjuvante (Jennifer Connelly) - Melhor Roteiro Adaptado) retrata a vida de Nash desde sua vida como aluno esquisito, passando por professor ecentrico, e um esquizofrênico tentando conviver com sua doença. Russell Crowe (injustiçado pela Academia!) faz uma brilhante atuação como Nash, personificando um homem atormentado. Além de Crowe, o elenco conta com com Paul Bettany, que também trabalha de forma magistral, dando vida ao amigo de Nash; Ed Harris como o agente William Parcher e Jennifer Connelly, como Alicia Nash, a esposa de John.
A direção de Ron Howard (que originalmente seria de Robert Redford) garante ótimas tomadas, e sequências que levam em ordem cronológica da história de Nash. A fotografia do filme também é um dos pontos forte do longa, pois retrata os anos 50 de uma forma bem real, como também acaba tendo as variações de cor necessária, oscilando entre o colorido pastel para as fases boas, como um tom mais sóbrio para os momentos de maior tensão.
O filme é uma adaptação do livro A Beautiful Mind: A Biography of John Forbes Nash Jr., de Sylvia Nasar, onde é contada a real história do brilhante matemático. Porém como em todos os filmes baseados em biografias, algumas passagens foram modificadas para melhor se adaptarem ao padrão hollywoodiano, mas nada que atrapalhe o resultado final, porém as insinuações sobre a sexualidade de Nash acabam ficando de fora do longa, assim como o relacionamento com sua esposa, que na vida real, passou anos separada dele, só voltando a conviver com o matemático anos depois do seu grande surto, quando seu filho ainda era um bebê.
O bacana dessa produção é como ela é contata, em ordem cronológica, e de forma bem precisa. Passamos por diversas fases da vida de Nash, e pelo trabalho tanto do diretor, quanto dos atores, e também da maquiagem, e possível realmente seguir junto com a narrativa, que em nada deixa a desejar.
Um roteiro coerente, passagens importantes, atuações fantásticas e a história de um homem que conseguiu viver de uma forma coesa, convivendo com a esquizofrenia e todas as suas alucinações. Em resumo, um filme que merece toda a minha admiração!
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